No último sábado (11), durante coletiva de imprensa realizada no auditório do Bragantino Clube do Pará o presidente do Clube, Claudio Wagner, informou aos profissionais da imprensa bragantina que o Batalhão de Policiamento de Eventos solicitou duas das cabines destinadas à imprensa, uma para alojar um posto de comando de policiamento, e outra, para os diretores dos times visitantes. As cabines solicitadas são as que abrigam as equipes esportivas das rádios Pérola FM de Bragança e Mania FM de Augusto Corrêa.
Após a divulgação da solicitação, membros das duas emissoras procuraram a presidência da Associação dos Cronistas e Locutores do Estado do Pará (ACLEP) para relatar o ocorrido à Federação Paraense de Futebol (FPF) para que buscassem uma solução.
Na tarde desta quarta-feira (15), Getúlio Oliva, presidente da ACLEP veio à Bragança e reuniu com membros da imprensa local. Na reunião, o presidente da ACLEP informou que "assim que tive conhecimento deste assunto, eu de imediato entrei em contato com a Federação Paraense de Futebol e questionei sobre essa decisão do Batalhão de Eventos, logo em seguida, procurei o presidente do Bragantino Clube do Pará e perguntei a ele sobre essa vistoria e essa exigência feita, ele me disse que a ordem partiu do comando do batalhão e que ele teria que acatar para não prejudicar o Clube. Vendo que o clima em Bragança entre as rádios afetadas não estava indo bem, eu decidir vir a Bragança e dar o parecer e apoio da ACLEP aos profissionais da imprensa".
De acordo com a FPF, a situação é dada como resolvida, mas, nenhuma das emissoras de rádio prejudicadas foi notificada até o momento. Uma nova reunião deverá ocorrer antes da segunda rodada do Parazão.
Reportagem e foto - Fabrício Bragança